domingo, 25 de novembro de 2007

Uma fruteira pode melhorar a educação

Os processos da mutilação das coisas públicos são altamente complexos e envolvem Mutiladores Não Educados e Mutiladores Altamente Educados.

No caso da mutilação de frutíferas em áreas públicas pode facilmente ser amenizado por uma campanha de EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Basta apenas ensinar as classes menos favorecidas sobre o grande benefício que as árvores que produzam algo comestível podem representar para o bem estar coletivo, principalmente agora com a Obesidade Crescente.

Quando os Mutiladores são pessoas esclarecidas e de dentro do governo, somente o peso da justiça e da vergonha internacional pela imprensa para tomar medidas reparadoras.

A menina L.A.B. de 15 anos em Parauapebas, PA que foi colocada na cadeia junto com 20 homens presos durante 3 semanas está atingindo a imprensa internacional, como CNN, BBC, Imprensa associada, etc.

http://ap.google.com/article/ALeqM5iPQGP5uYRurYEV4tV4fe_sz3togwD8T3SQM00
http://sportsillustrated.cnn.com/cnn/2007/WORLD/americas/11/23/brazil.prison/
http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/7109933.stm

Este caso não é único, mas há um fato intrigante na dinâmica do poder publico que havia uma Delegada responsável, uma Juíza que negou a extradição, uma Secretária de Segurança Publica e uma Governadora. A menina foi estuprada, torturada, e violentada dentro da corrupção e desleixo público por pessoas encarregadas da segurança e defesa dos direitos individuais de cada cidadão.

A falta de responsabilidade com a coisa pública muitas vezes mostra que Mutiladores até possuem doutorado no exterior. Claro que uma menina de 15 anos não sabe muito defender os seus direitos. Eu tenho PhD nos EUA e sei defender os meus direitos, mas também sei o quanto a justiça brasileira é deficiente. Fui demitido pela Embrapa e o meu chefe tinha doutorado nos EUA e sabia que eu tinha sido contratado por concurso publico e aprovado em primeiro lugar. Ele sabia que a instituição tinha gastado meio milhão de dólares no meu doutorado e eu respondi com um diploma de honra ao mérito e uma descoberta cientifica que vai mudar a hidrologia.

Eu me senti jogado ao lixo, e lá com a tecnologia mais simples eu descobri o principio da vida, concepções de hidrodinâmica na movimentação de fluidos em meios porosos. Como a natureza resolveu os problemas para conectar as células e organismos multicelulares, os princípios da porosidade biológica (US Pat. 6,766,817). A honestidade me deu os princípios da vida e da existência. Quanto mais mutilado mais eu vou brilhar, mas sei que nem todos terão a mesma sorte. Como cientista eu sei como as coisas funcionam, ou porque não funcionam como deveria.

Em vez de passar 10 anos brigando na justiça pelos meus direitos preferi passar esse tempo desenvolvendo novos conhecimentos que acredito ser mais importante para o homem. Nunca pensei em ser rico ou famoso, pois qualquer resultado me agrada. O que mais me interessa é ter uma vida longa e saudável, e a minha inteligência dever ser o suficiente para me ajudar a ter uma vida digna pela frente.

Há brasileiros tentando mudar a consciência brasileira expondo toda a nossa depredação pública como o José Padinha, cineasta jovem buscando um movimento de discussão entre a ciência e os filmes. Ele é autor de vários documentários e filmes como a Linha 174, a Cidade de Deus e agora
recentemente Tropa de Elite. Veja a reportagem do The New York Times
sobre o assunto.

http://www.nytimes.com/2007/11/24/world/americas/24padilha.html?_r=1&ref =world&oref=slogin

Talvez plantar fruteiras em áreas públicas deva significar uma nova era em que o brasileiro vai começar a respeitar a natureza e a si próprio, aprendendo a viver em comunidade solidária onde os interesses individuais sejam protegidos pelo bem comum.

"Quando uma bala perdida tira a vida de uma vida inocente temos que entender que existe um traficante disparando uma arma financiada por uma sociedade consumidora de drogas e colhendo o fruto das suas inconseqüências".

Plantando árvores frutíferas em áreas públicas, além de combatermos a obesidade, vamos aprender a dividir e zelar pela coisa pública que pode trazer benefícios para todos em conjunto.

Depredações deverão ser casos isolados que facilmente poderão ser coibidas. Isto pode acontecer com a colaboração de toda a comunidade beneficiada e interessada em proteger seus próprios bens coletivos.

O gesto de plantar uma fruteira na área pública deveria ser um manifesto da nossa necessidade de uma melhor FRUTIFICAÇÃO PÚBLICA para um Brasil mais consciente.

Não podemos deixar que os Mutiladores destruam as nossas esperanças, pois eles são tão poucos e nós somos tantos e tão fortes:

- Uma fruteira pode aumentar o respeito aos Direitos Humanos
- Uma fruteira pode enaltecer a Ética Profissional
- Uma fruteira pode melhorar a educação
- Uma fruteira pode reduzir a criminalidade
- Uma fruteira pode corrigir a alimentação humana
- Uma fruteira pode prevenir a obesidade
- Uma fruteira pode trazer os pássaros de volta
- Uma fruteira pode atrair as crianças para as árvores
- Uma fruteira pode trazer a união coletiva para o bem comum.

- Uma fruteira pode fazer tanto simplesmente porque a natureza sempre cuidou de nós e vamos ter que aprender a viver aqui na terra em equilíbrio com os nossos princípios e preservando a única casa que temos e vida que recebemos.

Há pessoas que destroem árvores e outros o próprio corpo, mas os benefícios sempre acontecem para aqueles que estão do lado do equilíbrio com a natureza.

Preservar com carinho tudo que temos de bom é a única esperança em busca de um futuro mais promissor, cheio de felicidade e prazer em poder ver e sentir o quanto a vida é valiosa, um milagre constante a céu aberto.

Não acredito em Educação Ambiental que não ensine sobre o bem coletivo da coisa pública frutificando para todas as espécies, principalmente o homem.

Abraços,

Elson Silva, PhD
Av. Dr. Julio Soares de Arruda, 838
Parque São Quirino
13088-300 Campinas, SP, Brazil
Phone 55 *19 3256-7265
Email: el_silva@uol.com.br
http://frutificacaopublica.blogspot.com/

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