terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Será Mesmo?

"TENHO ORGULHO DE SER BRASILEIRA POR VARIOS MOTIVOS ENTRE ELES POR SER
UM PAÍS LINDO COM UMA BANDEIRA LINDA E COM UM POVO GUERREIRO BATALHADOR
E ALEGRE ESSE É O BRASIL."

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"Triste é quando, em vez da manga, o que cai é a própria mangueira."
"Já até recebemos a explicação que a culpa é de quem escolheu as
mangueiras para arborizar a cidade, visto que não são adequadas para
isso. Será mesmo? Bem que gostaríamos de ver os bairros da periferia
cheios de mangueiras, justificando o apelido da cidade. Coisa de
saudosistas, talvez, alguns diriam. Pelo menos não teríamos ruas áridas,
sedentas de verde, em plena Amazônia."
Cidade das Mangueiras

A necessidade de arborizar cidades é notória, principalmente em cidades
da zona equatorial, onde a incidência de radiação solar é bastante
elevada, em Belém, de meados século XIX iniciou-se o plantio de
mangueiras para esta finalidade, fotos de postais da fase áurea da
borracha, mostram como eram os principais corredores da cidade com os
seus "túneis de mangueiras".

Quem mora em Belém, pelo menos nas áreas mais centrais, está muito
acostumado a vê-las e a juntar mangas na rua, depois da chuva o de uma
ventania qualquer - gesto tão característico dessa gente que também teme
"levar uma doída mangada". Quem de nós ainda não deu aquele suspiro de
alívio ao ver um fruto cair bem pertinho, causando um baita susto, ou
teve a lataria do carro amassada e o pára-brisa quebrado por um deles?
Amasso de manga nem chega a ser causa de desvalorização do veículo na
hora da venda, aqui, de tão comum.

Triste é quando, em vez da manga, o que cai é a própria mangueira.
Algumas centenárias representantes da espécie acabam por tombar, por
motivos diversos, que vão desde a sua velhice a atos de vandalismo,
passando, na nossa opinião, pelas podas e maus-tratos. Muitas vezes já
tentamos, em conversas com técnicos do serviço público, entender as
verdadeiras deformações que sofrem essas árvores por ocasião de serviços
de manutenção da rede elétrica, telefônica e de esgotos, sem chegar a
uma compreensão do fato. Já até recebemos a explicação que a culpa é de
quem escolheu as mangueiras para arborizar a cidade, visto que não são
adequadas para isso. Será mesmo? Bem que gostaríamos de ver os bairros
da periferia cheios de mangueiras, justificando o apelido da cidade.
Coisa de saudosistas, talvez, alguns diriam. Pelo menos não teríamos
ruas áridas, sedentas de verde, em plena Amazônia.

As mangueiras são tão familiares para os belenenses, que até esquecemos
sua origem asiática. Aqui chegaram, por volta de 1700, via Nordeste,
trazidas pelos portugueses, depois de descobertas as rotas marítimas
entre a Europa e a Ásia. A espécie possui excelente produtividade, que
abastece o mercado interno e também faz parte dos itens destinados à
exportação. Bem adaptadas ao clima brasileiro, foi possível a produção
de inúmeras variedades, encontradas em grande diversidade de forma,
peso, sabor e cor, que vai do verde ao vermelho intenso. Há, inclusive,
mangas sem fiapos, produzidas a partir do cruzamento de variedades
indianas e americanas, com vantagens em termos de peso, coloração e
resistência às pragas.

Saudações Frutíferas,


Elson Silva, PhD
Av. Dr. Julio Soares de Arruda, 838
Parque São Quirino
13088-300 Campinas, SP, Brazil
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