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Se o sonho é a matriz das realizações, podemos, então, sonhar que em todos os domicílios residenciais e comerciais deste país vai ser plantada uma árvore. Frutífera, de preferência. Daí, serão talvez em torno de 60 milhões de novas árvores, tendo aos seus pés ao menos uma pequena abertura de terra, facilitando a retenção e drenagem das chuvas; cooperando assim, para reduzir as enchentes nos maiores centros urbanos.
Temos também a liberdade de sonhar, por exemplo, que graças a um amplo programa - envolvendo União, Estados, municípios, universidades e ONGs: cada um dos 5.564 municípios brasileiros irá plantar, nos próximos dois ou três anos, pelo menos 1.000 novas mudas de árvores (frutíferas!); ganhando o Brasil, com isso, algum tempo depois, mais alguns milhões de
árvores. Todas elas plantadas em áreas públicas, tornando a vida mais agradável nos centros urbanos.
Continuando nosso devaneio, podemos vislumbrar uma parceria entre governos, produtores, empresas, etc., com o fim de promover o replantio nas faixas de domínio, ao longo das rodovias e estradas - incorporando milhares e milhares de novos hectares de massa verde ao nosso vasto
território.
Mas isso não é tudo. Só plantar não basta. Além de preservar, é preciso também buscar meios de se prevenir e combater os incêndios. Principalmente ao longo das rodovias. Senão, em poucas horas, o fogo destrói o que a natureza gastou anos para construir. Sonhos distantes? Talvez, mas não impossíveis de acontecer. Ao escrever este artigo tento também imitar o pequeno beija-flor, na luta contra o incêndio florestal. E você?
José Renato Assis é jornalista e secretário extraordinário do governo de Goiás
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